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Description
A pesquisa teve por objetivo testar a eficiência do uso da dinâmica do jogo de RPG (Role Playing Game) em softwares específicos como ferramenta complementar ao ensino, realizada com alunos de cursos superiores, um público-alvo estratégico para trabalhar contextos lúdicos específicos junto à responsabilidade e autonomia na aquisição do conhecimento proposto. Essa amostra populacional gerou resultados para serem estatisticamente trabalhados, tal como os dados sobre o aproveitamento do conteúdo e a eficiência do uso de uma metodologia diferenciada em um espaço não-formal.
A pesquisa foi dividida em três etapas, sendo o planejamento, a execução e a análise, onde na primeira fase foi feito o planejamento de uma aventura em RPG que fosse divertida e desafiadora, mas focada em contextos históricos reais, de objetivo acadêmico, mas que tiveram como principal característica envolver os participantes em uma dinâmica lúdica e proativa. Visou-se criar um ambiente detalhado e vívido para que os jogadores pudessem explorar e interagir, descrevendo paisagens de época, cidades reais, locais históricos e outras características do ambiente, essenciais para a ludicidade no imaginário do aluno e para contextualizar os cenários que seriam condizentes com o tema da aventura.
Na fase de execução o professor seguiu as mesmas dinâmicas das mesas de RPG, onde ele atuou como Mestre do Jogo, narrando todo enredo planejado na fase anterior e conduzindo os alunos para atuarem ativamente na aventura. Nessa fase cada um teve um papel bem definido no contexto histórico para que ele pudesse atuar com seu personagem no desenrolar da trama planejada pelo docente.
E na fase de análise de resultados foram aplicados questionários com o intuito de medir se o objetivo do processo de ensino e aprendizagem foi devidamente alcançado. Com os dados coletados e tratados foi possível verificar e afirmar estatisticamente que houve bom aproveitamento do conteúdo, alvo da pesquisa.
Palavras-chave
RPG, Tecnologias Educacionais, Avaliação do Ensino, Educação não-formal