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Resumo
Esta comunicação explora a intersecção da educação crítica com a tecnologia generativa e a inteligência artificial (IA) no contexto de um currículo para ciborgues, entidades com capacidades físicas e/ou mentais ampliadas pela tecnologia. A discussão aborda a necessidade de adaptar os sistemas educacionais à rápida evolução tecnológica, questionando os prodígios tecnológicos e as contingências de dominação que certas práticas geram. A convergência entre a educação crítica e a tecnologia generativa com IA é defendida como meio para conceber um currículo que reconheça e se adapte às necessidades específicas das entidades ciborgues. Este estudo está ancorado nas correntes pós-críticas do currículo e pós-humanistas da sociologia da educação, que buscam repensar a educação num mundo cada vez mais tecnológico.
Abrem-se novas perspetivas curriculares emergentes a partir do uso crítico da tecnologia generativa com IA: a perspetiva Transhumanista, que vê a tecnologia como extensão do ser humano e explora questões éticas e filosóficas; a perspetiva da Literacia Digital Avançada, que enfatiza a compreensão e criação com tecnologia generativa e IA; a perspetiva da Educação Tecnológica Crítica, que capacita os estudantes para questionar a dominação tecnológica; e a perspetiva de Educação para a Cidadania Digital, que se foca nos direitos digitais, ética online, segurança digital e participação cívica online.
Palavras-chave
Currículo pós-crítico, entidades ciborgues, pós-humanismo, tecnologia generativa.
