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Com o avanço da ciência globalizada e da Inteligência Artificial (IA) faz-se necessário discutir sobre os conteúdos curriculares na área de tecnologias que compõem os projetos pedagógicos dos cursos de licenciaturas que formam professores. Considerando o pensamento de alguns cientistas participantes da 75ª reunião anual da SBPC, realizada em julho de 2023, ao discutirem sobre a IA, consideram que a escola deve começar a ensinar sobre inteligência artificial desde a educação básica, no ensino médio, ou até mesmo no ensino fundamental. Como Sacristán afirma na obra “saberes e incertezas sobre o currículo”, de 2013, todas as sociedades têm sido e são sociedades do conhecimento, sendo que a educação e o currículo não estão alheios às mudanças sociais e culturais. Neste sentido, Pierre Lévy antecipa na obra “as tecnologias da inteligência”, de 1993, a existência da interface entre homem e máquina como um modo de comunicação de sistemas informatizados e humanos. Com isto, incumbe-se às universidades uma grande responsabilidade social na formação de professores que lidarão com estudantes vivendo em um mundo híbrido, com IA. Portanto, através de pesquisa documental e bibliográfica nosso trabalho traça um panorama histórico sobre o surgimento da IA, traz reflexões sobre desafios futuros para os cursos de licenciaturas na formação de professores e percebe que no mundo pós-pandêmico houve um aumento do ensino híbrido, provocando uma disruptura significativa do modo como os currículos eram conduzidos na educação superior e como se mostrou ser conduzida para um novo mundo existente e que caminha cada vez mais para a utilização de tecnologias em modalidades integradas, como previsto na Portaria/MEC nº. 2.117 de 06/12/2019, que dispõe sobre a oferta de carga horária de educação a distância em cursos de graduação presenciais ofertados por instituições de educação superior.
Palavras-chave
Disrupturas curriculares; formação de professores; ensino híbrido.