4–6 Nov 2025
Universidade Estadual de Campinas
America/Sao_Paulo timezone
Submissão de Resumos encerrada, resultados em 10/9

O CAOS E A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: UM ENSAIO PARA COMPREENDER AS NOVAS INTERAÇÕES HUMANAS

Not scheduled
20m
Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Universidade Estadual de Campinas)

Auditório da Faculdade de Ciências Médicas

Universidade Estadual de Campinas

R. Albert Sabin, s/ nº. Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Campinas - São Paulo
Pôster presencia

Speaker

Eliana Curvelo (FMVZ/UNESP)

Description

O ser humano tem a incrível capacidade intelectiva e a tem utilizado desde os primórdios para transformar vidas, esse processo de hominização e humanização, nos deu a capacidade de pensamento e, juntamente, a de controle sobre o meio ambiente. Esse movimento se estruturou em espaços escolares. Nestes, surgiram as ciências e as tecnologias que, foram aprimoradas e apropriadas por cada geração de humanos em suas civilizações. A universidade surgiu do encontro de pessoas que tinham interesse em transverter o estabelecido de cada época; nesse ambiente entre diálogos e diásporas acadêmicas, possibilitaram indivíduos que em suas tessituras sociais nos trouxeram ao mundo pós-contemporâneo. Entretanto, apesar dos atuais contextos de ingerências, retroações e ideologias neoconservadoras, a universidade segue resistindo, como espaço de saberes onde se é permitido pensar para além dos simulacros curriculares que formam profissionais. A tecnologia foi permeando o instituído e transformando as formas de pensar, de ensinar e de aprender, confluindo em novas e ou antigas formas de conceber ou de assimilar as informações para se tornar conhecimento. Numa analogia ou metáfora, a Inteligência Artificial insurgiu nas vidas humanas como o Caos, o vazio primordial para os gregos. O Caos, como ser primordial, permitiu o surgimento de Gaia (Terra) e de Eros (amor), mas também o Tártaro (submundo). Sem obliterar, dessa percepção, devemos refletir sobre a IA em nosso cotidiano, seja pelo receio de transformar a terra/territórios dos saberes; pelo medo ao amor, como energia vital da sagacidade humana e ou o submundo, o não-conhecido. A educação superior, em processo de assimilação da IA nos cotidianos acadêmicos deve reconhecer que precisa preparar e ao mesmo tempo estar preparada para um ensino-aprendizagem com componentes curriculares que não recusem, mas que ousem enfrentar o tecnofeudalismo ou o Tártaro do século XXI, nossos desafios éticos e humanos.

Palavras-chave Ensino-aprendizagem; Educação Superior; Inteligência Artificial; Inteligência Humana

Authors

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