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A rápida inserção da Inteligência Artificial (IA) na sociedade tem gerado debates sobre ética, impactos e uso responsável, especialmente no contexto acadêmico. A Inteligência Artificial Generativa (IAGen), em particular, levanta preocupações como plágio, replicação de vieses e o uso acrítico por parte dos estudantes, que muitas vezes copiam respostas sem compreendê-las. Restringir o uso da IAGen nas universidades é uma abordagem contraproducente, já que a tecnologia é de fácil acesso. Neste trabalho, propõe-se uma maneira de integrar a IAGen nas aulas, incentivando o uso consciente e responsável. O objetivo é que os alunos entendam a ferramenta como um auxílio no processo de aprendizagem, e não um substituto para o pensamento crítico e a autonomia intelectual. A metodologia consiste em utilizar uma ferramenta de IAGen, neste caso o Gemini, para criar um "Gem" instruído a ensinar conceitos estatísticos por meio do método socrático. Essa abordagem dialógica, baseada em questionamentos, estimula o aluno a ter uma função ativa na construção do próprio conhecimento. Em vez de receber o conteúdo pronto, o estudante é desafiado a questionar as respostas da IA, buscar inconsistências e refletir sobre a veracidade do material, atuando como um sujeito ativo em seu aprendizado. A expectativa é que este ensaio promova reflexões sobre o uso da IAGen como suporte educacional, demonstrando um modelo aplicável a diversas áreas do conhecimento. Adicionalmente, espera-se que novas pesquisas surjam a partir desta discussão, aprofundando o debate sobre este tema crescente na educação.
| Palavras-chave | Inteligência Artificial; Inteligência Artificial Generativa; Gem; Método socrático; Estatística. |
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