4–6 Nov 2025
Universidade Estadual de Campinas
America/Sao_Paulo timezone
Submissão de Resumos encerrada, resultados em 10/9

AS FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE TEXTO DE LIVRE ACESSO SÃO CAPAZES DE IDENTIFICAR A ESCRITA PELA INTELIGÊNCIA GENERATIVA EM MANUSCRITOS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICAL NA CEFALOMETRIA?

Not scheduled
20m
Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Universidade Estadual de Campinas)

Auditório da Faculdade de Ciências Médicas

Universidade Estadual de Campinas

R. Albert Sabin, s/ nº. Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Campinas - São Paulo
Comunicação oral virtual Formação Docente Contínua para uso crítico e criativo das tecnologias digitais e IA

Speaker

André Matheus Arruda Alves (FOA - UNESP)

Description

O rápido avanço da inteligência artificial generativa tem trazido impactos para o meio acadêmico, especialmente no que diz respeito à produção de textos científicos. Nesse cenário, surgem ferramentas de detecção de escrita por inteligência generativa, de livre acesso, que prometem identificar padrões textuais característicos dessas tecnologias. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia dessas ferramentas na detecção de trechos potencialmente gerados por inteligência artificial generativa em manuscritos relacionados à cefalometria.

Foi realizada uma busca sistemática na base PubMed, utilizando a estratégia PICOS, resultando em 62 manuscritos elegíveis. O conteúdo textual de cada manuscrito foi submetido a duas ferramentas de livre acesso: ZeroGPT e ContentDetector.AI. As análises de porcentagem de detecção foram tabuladas no Microsoft Excel 2019 e submetidas a tratamento estatístico no IBM SPSS (versão 24.0), adotando-se nível de significância de 5%.

Os resultados demonstraram que não houve diferenças estatisticamente significativas na detecção entre manuscritos publicados em diferentes anos (p>0,05). Entretanto, ao comparar as duas ferramentas, observou-se diferença significativa em todos os tópicos avaliados (p<0,001), com o ContentDetector.AI apresentando percentuais médios de detecção superiores a 26%.

Conclui-se que as ferramentas analisadas não foram capazes de detectar de forma precisa e concordante a presença de escrita por inteligência generativa nos manuscritos avaliados. Essa limitação levanta questionamentos sobre a confiabilidade dessas tecnologias quando aplicadas à análise de textos científicos e reforça a necessidade de maior regulamentação e desenvolvimento de métodos mais robustos de detecção.

Palavras-chave inteligências artificiais generativas; detectores de plágio; radiografias cefalométricas; inteligência artificial.

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