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Com o avanço da ciência globalizada e da Inteligência Artificial (IA), torna-se relevante discutir os conteúdos curriculares na área de tecnologias presentes nos projetos pedagógicos dos cursos de licenciatura destinados à formação de professores. Segundo discussões recentes realizadas em eventos de educação, estudiosos acreditam que a inserção do ensino sobre inteligência artificial pode ser considerada desde a educação básica, abrangendo o ensino médio e, possivelmente, o fundamental. Conforme Sacristán apresenta na obra “Saberes e incertezas sobre o currículo” (2013), todas as sociedades são caracterizadas como sociedades do conhecimento, sendo que educação e currículo acompanham transformações sociais e culturais. Pierre Lévy, em "As tecnologias da inteligência" (1993), destaca a interface entre homem e máquina como um modo de comunicação entre sistemas informatizados e humanos. Dessa forma, as universidades desempenham um papel significativo na formação de professores que atuarão com estudantes em um contexto híbrido, no qual a IA está presente. O trabalho, fundamentado em pesquisa documental e bibliográfica, descreve um panorama histórico do surgimento da IA, apresenta reflexões sobre desafios futuros para os cursos de licenciaturas na formação de professores e observa uma tendência crescente ao uso de tecnologias em modalidades integradas, conforme estabelecido pela Portaria/MEC nº. 2.117 de 06/12/2019, que dispõe sobre a oferta de carga horária de educação a distância em cursos presenciais de graduação ofertados por instituições de ensino superior. Ademais, verificamos o que diz as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) instituídas pela Resolução CNE/CP nº 4/2024 a respeito das tecnologias para a formação de professores para a educação básica.
| Palavras-chave | desafios curriculares; formação de professores; diretrizes curriculares nacionais; tecnologias. |
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