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A colaboração entre Design Thinking (DT) e Inteligência Artificial (IA) generativa oferece um caminho promissor para a inovação pedagógica no ensino superior. Este estudo investigou como a IA pode atuar como um "copiloto criativo" na resolução de problemas, avaliando sua influência nas etapas do DT na sala de aula. A hipótese de que a IA generativa, ao fornecer informações e expandir as possibilidades de análise, pode transformar a prática do DT. Para testar essa premissa, foi conduzido um experimento com 101 estudantes em workshops de DT na UFTM, divididos em quatro condições: grupos com IA, grupos sem IA, indivíduos com IA e indivíduos sem IA, analisando os resultados e as percepções dos participantes durante o processo.
Os resultados revelaram que a IA é percebida como um catalisador do processo, especialmente para estudantes com pouca experiência em DT, a análise demonstrou que a IA facilita a superação de bloqueios criativos e enriquece as fases do DT. Contudo, a pesquisa vai além da eficiência, explorando a colaboração humano-IA. As análises indicaram que a eficácia da ferramenta está ligada à habilidade do usuário de interagir com a IA, emergindo a necessidade de um "piloto humano", pois a IA reduz a carga processual, acelerando a pesquisa e a estruturação de ideias, mas a curadoria, a validação e a tomada de decisão requerem um humano.
O trabalho conclui que a IA generativa não deve ser vista como uma substituta para o estudante, mas como uma parceiro, ela potencializa o processo oferecendo uma "mente a mais", essa integração bem-sucedida da IA na educação superior exige um equilíbrio entre o potencial de automação e o foco na empatia e no pensamento crítico, isso reforça a necessidade de preparar os alunos para essa sinergia, transformando a IA em uma ferramenta ativa na educação
Palavras-chave | Inteligencia Artificial, Design Thinking, Colaboração Humano-IA, Criatividade, Experiência |
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