4–6 Nov 2025
Universidade Estadual de Campinas
America/Sao_Paulo timezone
Submissão de Resumos encerrada, resultados em 10/9

DESPROGRAMANDO O RACISMO, TECNOLOGIAS DIGITAIS E A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA EDUCAÇÃO SUPERIOR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORAS(ES)

Not scheduled
20m
Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Universidade Estadual de Campinas)

Auditório da Faculdade de Ciências Médicas

Universidade Estadual de Campinas

R. Albert Sabin, s/ nº. Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Campinas - São Paulo
Comunicação oral virtual Práticas de Educação Inclusiva e Ética com Tecnologias e IA

Speaker

Marinalva de Oliveira Maximo (Universidade Estadual de Maringá)

Description

Este relato apresenta uma prática pedagógica realizada com estudantes de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá, no componente curricular sobre relações étnico-raciais e o uso de tecnologias na educação. A proposta buscou identificar e discutir o racismo imagético em tecnologias utilizadas no cotidiano escolar de instituições públicas do Paraná.
A experiência se desenvolveu em três etapas. Na primeira, os(as) estudantes foram organizados em grupos para analisar materiais digitais amplamente utilizados em escolas públicas, como vídeos da TV Paraná Educação, animações, jogos e livros digitais. Observaram que pessoas negras apareciam, na maioria das vezes, em papéis subalternos, enquanto pessoas brancas ocupavam posições de destaque. As reflexões foram norteadas entendendo que as representações visuais são carregadas de significados e moldam discursos sociais.
Na segunda etapa, os(as) estudantes interagiram com ferramentas de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT e geradores de imagem, formulando perguntas relacionadas à história e identidade brasileira. As respostas, muitas vezes, apresentaram visões romantizadas da escravidão e reforçaram estereótipos, evidenciando a ausência de pessoas negras em espaços de poder. A atividade revelou filtros coloniais presentes nos dados e algoritmos dessas tecnologias.
Na terceira etapa, os grupos compartilharam suas percepções, compreendendo a importância da apropriação crítica das tecnologias digitais e da Inteligencia artificial na formação docente antirracista. A experiência mostrou como práticas pedagógicas intencionais podem desconstruir narrativas hegemônicas, promovendo um currículo mais plural e emancipador.

Palavras-chave Reprogramando o racismo; Tecnologias digitais; Inteligência artificial.

Author

Marinalva de Oliveira Maximo (Universidade Estadual de Maringá)

Co-author

Fabiane Freire França (Universidade Estadual de Maringá)

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