4–6 Nov 2025
Universidade Estadual de Campinas
America/Sao_Paulo timezone
Submissão de Resumos encerrada, resultados em 10/9

Inteligência Artificial: do avanço tecnológico ao Risco – Humanidades como Chave para uma Engenharia Ética

Not scheduled
20m
Auditório da Faculdade de Ciências Médicas (Universidade Estadual de Campinas)

Auditório da Faculdade de Ciências Médicas

Universidade Estadual de Campinas

R. Albert Sabin, s/ nº. Cidade Universitária "Zeferino Vaz" Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Campinas - São Paulo
Comunicação oral virtual Práticas de Educação Inclusiva e Ética com Tecnologias e IA

Speaker

Prof. Regis Pasini (Centro Universitário Fundação Santo André)

Description

A inteligência artificial (IA) impulsiona avanços sem precedentes, mas implica em riscos de viés, exclusão e degradação ambiental. Este trabalho analisa por que a integração das Ciências Sociais e Humanidades (CSH) nos currículos de engenharia é condição para maximizar benefícios e mitigar os riscos e danos da IA. Partimos de um levantamento nacional sobre percepção de docentes de cursos de engenharia e de referências bibliográficas internacionais, que convergem, constatando que apenas competências técnicas não são suficientes para que os engenheiros lidem com questões éticas contemporâneas. 93 % dos respondentes do levantamento nacional reconhecem que as CSH contribuem para uma liderança ética e responsável do engenheiro, ao mesmo tempo que apontam barreiras como currículos sobrecarregados e falta de reconhecimento da importância desta integração por parte das instituições. Considerando alguns impactos centrais da IA como eficiência e inovação, acesso ampliado a serviços, vieses algorítmicos, pegada ambiental e reconfiguração do trabalho, entendemos que estamos diante de desafios que vêm reforçar a importância da integração das CSH nos currículos de engenharia. Mostramos através de exemplos, que visão humanística e pensamento crítico permitem antecipar consequências não intencionais e orientar decisões de projeto centradas no ser humano. Concluímos que fomentar competências socio-técnicas como empatia, ética e pensamento sistêmico, é fundamental para que escolas de engenharia formem profissionais capazes de transformar a IA numa força inclusiva e sustentável, evitando que a tecnologia se torne, ela própria, fonte de novas crises.

Palavras-chave Educação em Engenharia, Inteligência Artificial, Ética, Humanidades, Competências Sócio-técnicas

Author

Prof. Regis Pasini (Centro Universitário Fundação Santo André)

Co-author

Dr Gilmar Barreto (FEEC - UNICAMP)

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