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As transformações sociais promovidas pela cultura digital e a vertiginosa evolução das ferramentas de Inteligência Artificial (IA), em especial as generativas, como o ChatGPT e o Gemini, impulsionam a necessidade premente de se repensar a educação em suas diferentes vertentes. Como orientadoras de trabalhos acadêmicos de uma Universidade Pública na região do ABC paulista, observamos nos últimos anos, o crescente uso das ferramentas de IA por parte dos alunos, graduandos dos cursos de licenciaturas. Esse fenômeno adquire contornos particularmente relevantes quando envolve a formação dos futuros docentes, principalmente da Educação Básica. O presente artigo investiga como está se efetivando o uso da IA por graduandos de licenciaturas em Pedagogia, Matemática e Letras e busca analisar quais as impressões a respeito da abordagem curricular desta temática em sua formação inicial. Portanto, o objetivo desta pesquisa é analisar as percepções e práticas dos licenciandos e discutir as implicações desses achados para a necessária revisão e inovação curricular na formação inicial de professores na era digital. A pesquisa tem abordagem quantitativa, qualitativa e exploratória por amostragem e por conveniência, ou seja, os alunos de todos os anos do curso que estiverem disponíveis e concordarem em participar. A coleta dos dados ocorre por meio de questionário online, composta por perguntas abertas e fechadas e entrevistas semiestruturadas, caso necessário. A análise e discussão dos dados dialoga com os resultados da pesquisa relacionando-os com o referencial teórico. A pesquisa pretende, assim, contribuir para o debate sobre as inovações curriculares, apresentando as principais descobertas e implicações para a formação inicial de professores, indicando novos estudos.
Palavras-chave | Inteligência Artificial, Formação de professores, competências digitais, Inovação Curricular |
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