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No primeiro semestre de 2025, o Senac São Paulo decidiu criar um curso superior de tecnologia em Inteligência Artificial. Como o título não faz parte do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, a oferta tem caráter experimental.
A partir dessa decisão, iniciou-se o processo de desenho curricular estabelecido na instituição. O processo acontece no âmbito de um grupo de trabalho integrado por (1) docentes, (2) responsáveis pela dimensão do negócio, (3) especialistas externos e (4) consultores pedagógicos internos.
A principal premissa de desenho curricular foi criar um percurso formativo fundado no domínio de conceitos de matemática, estatística e ciência da computação, que constituem alicerces importantes para a atuação profissional em IA.
Outra premissa importante, comum a todo o ensino superior do Senac São Paulo, foi garantir o pleno atendimento às legislações relacionadas à ética, à diversidade e à sustentabilidade. No caso da IA, no entanto, essa questão se mostrou ainda mais relevante, dado que agentes públicos, pesquisadores e empresas têm expressado crescente preocupação com os impactos de sistemas inteligentes em temas como direitos autorais, consumo energético e discriminação algorítmica.
Esta comunicação tem o objetivo de apresentar (1) os objetivos gerais do curso, (2) as competências do perfil do egresso, (3) a concepção curricular, incluindo as intenções formativas que balizam a distribuição dos conteúdos e (4) as soluções curriculares encontradas para contemplar a ética, a diversidade e a sustentabilidade em IA.
| Palavras-chave | Desenho curricular, ética em inteligência artificial, ensino superior |
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