Speaker
Description
O modelo educacional na formação de profissionais da saúde vem passando por um processo de adaptação para acompanhar as mudanças sociais registradas nas últimas décadas. Essa modificação enfatiza a necessidade de um novo perfil profissional que absorva as competências humanas e digitais demandadas na saúde. Nesse cenário, uma postura ativa do docente no processo de ensino-aprendizagem é fundamental.
É nesse contexto que se justifica o uso do método ativo Pecha Kucha no ensino de Parasitologia Clínica. O Pecha Kucha é um formato de apresentação com 20 slides exibidos por 20 segundos cada, totalizando 6 minutos e 40 segundos. Esse modelo potencializa o uso de imagens com valor funcional, semiótico e cognitivo, compondo um conjunto de reflexões centradas na relação ensino-aprendizagem. A utilização desse método teve como objetivos estimular o processo de "ensinagem", ampliar o engajamento estudantil, diversificar estratégias avaliativas e promover a produção de material audiovisual. A proposta de criação das apresentações pelos discentes foi apresentada como atividade avaliativa no início da disciplina. Os temas foram pré-definidos pelas professoras, e a turma foi dividida em grupos de, no máximo, cinco alunos.Os discentes entregaram mensalmente etapas da produção: roteiro, slides, vídeo com áudio e apresentação final. Em cada fase, os docentes avaliavam e devolviam o material com sugestões de correção. Após os ajustes, os vídeos foram exibidos ao final da disciplina, com a presença de todos. Após cada apresentação, houve a formalização do saber. As apresentações foram avaliadas por uma rubrica com os critérios: 1) consistência e foco no conteúdo; 2) clareza e objetividade na fala; 3) pertinência e criatividade na escolha das imagens; e 4) cumprimento dos prazos. Conclui-se que o uso do Pecha Kucha como instrumento de avaliação formativa promoveu engajamento na disciplina.
| Palavras-chave | Pecha-Kucha, Ensino-aprendizagem, Avaliação, Inovação, Ensino superior |
|---|
