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O Programa de Monitoria da Universidade Federal Fluminense (UFF) instituído em 1971 teve, em 2024, 867 projetos ativos, 1097 monitores bolsistas e 304 voluntários sendo orientados por 1220 docentes. Anualmente, é realizada a Semana de Monitoria, evento do qual todos os monitores são orientados a participar, por meio da apresentação de trabalhos desenvolvidos no Programa -um vídeo síntese das atividades e um plano de aula. Os trabalhos são apresentados para uma banca local, que, após a avaliação, seleciona o mais qualificado para apresentação na segunda etapa. Neste trabalho objetivou-se identificar o uso de ferramentas digitais nas aulas dos monitores a partir dos planos de aula produzidos para o Programa. Os dados ora apresentados referem-se à análise dos 175 planos de aula dos monitores que foram para esta etapa, com o auxílio do CHAT GPT. Após a extração do trecho "desenvolvimento da aula”, os dados foram inseridos sob um prompt pré-definido, no qual se buscou identificar as técnicas de aprendizagem e as ferramentas digitais adotadas, além do uso de inteligência artificial. Observou-se que a maioria dos planos de aula indicou o uso de mais de uma técnica pedagógica. Das 35 citadas, estudo de caso (21,49%), estudo dirigido (13,60%) e aula expositiva (8,77%) foram as mais referenciadas, enquanto que o uso de ferramentas digitais, forma o CHAT GPT (12,88%), seguido do ambiente virtual de aprendizagem MOODLE (10,73%) e o Google Docs (9,44%). Entende-se, que o uso de inteligência artificial, especificamente o CHAT GPT nas atividades do Programa de Monitoria da UFF é uma realidade, e, como tal, demanda observação e atuação qualificada sob dimensões, éticas, críticas e reflexivas sobre suas potencialidades e desafios.
Palavras-chave | ferramentas digitais, ensino superior, monitoria |
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