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Este resumo aborda a relação entre curiosidade epistemológica e inteligência artificial (IA), com foco no papel da educação na formação crítica dos sujeitos frente às novas tecnologias. A partir de uma abordagem reflexiva, o estudo analisa como a curiosidade pode promover o pensamento autônomo e consciente diante dos sistemas inteligentes. A IA tem transformado os modos de aprender, ensinar e interagir com o mundo. Em meio a esse avanço, surge a necessidade de cultivar uma postura investigativa e crítica, que não aceite respostas automatizadas. A curiosidade epistemológica, enquanto pensamento reflexivo, torna-se essencial na formação de sujeitos autônomos e críticos. Este resumo tem como objetivo analisar o papel da curiosidade epistemológica na relação entre educação e IA, destacando sua importância na formação crítica frente às tecnologias digitais. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa, baseada em análise teórico-reflexiva. Foram observadas práticas pedagógicas que utilizam recursos de IA, com foco na capacidade dos estudantes em questionar, interpretar e transformar as informações recebidas. Os resultados parciais indicam que, quando incentivada em ambientes educativos, a curiosidade epistemológica promove maior engajamento, reflexão crítica e autonomia no uso das tecnologias. Estudantes que adotam posturas questionadoras diante das respostas geradas por sistemas de IA demonstram maior capacidade de interpretar contextos, identificar problemas e propor soluções criativas. Conclui-se que a curiosidade epistemológica é fundamental para que a IA seja utilizada de forma consciente e ética na educação. Promover o questionamento e a análise crítica permite transformar a tecnologia em aliada do pensamento livre, evitando a reprodução da passividade e da alienação.
Palavras-chave | Curiosidade epistemológica; Inteligência artificial; Educação crítica; Autonomia |
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