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A emergência da inteligência artificial implica reorganizações profissionais, reconfigurações propedêuticas, refinamentos investigativos e inovações didáticas na Educação Superior, em especial, nos cursos de Licenciaturas. Tendo em vista esse contexto e com vistas à articulação desses cursos com as também necessárias revisões dos processos formativos na Educação Básica, apresenta-se um estudo bibliográfico e documental cujo objetivo é propor uma reestruturação curricular possível para cursos de Pedagogia, pautada na interconexão entre as áreas da Educação e da Saúde, que fundamentam, de forma geral e básica, a formação humana e social. Nesse estudo, as tecnologias digitais, entre as quais os recursos que viabilizam o emprego massivo da Inteligência Artificial, são instrumentos necessários e passíveis de serem integrados ao trabalho de ensino e às aprendizagens escolares. Tais processos, compreendidos sob a perspectiva da construção ecossistêmica da prática pedagógica e das atividades humanas e sociais, são efetivados na tomada de consciência das interações conceituais e práticas entre humanidade, tecnologias e natureza. Discute-se nesse estudo, portanto: a) a inserção e a provisoriedade dos instrumentos tecnológicos e as modificações nas formas do agir humano e, b) fundamentos e saberes estruturantes da formação e de práticas escolares de Pedagogas e de Pedagogos para o cotidiano de transformações naturais e culturais eivadas pela imprevisibilidade social e transição tecnológica; c) o estabelecimento focal do emprego das tecnologias digitais emergentes para o aprimoramento da relação Educação Básica e Formação de Pedagogos.
Palavras-chave | inteligência artificial; reconfiguração curricular; formação de Pedagogos. |
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